LISTA DOS SENADORES QUE NÃO ASSINARAM O PEDIDO DE CRIAÇÂO DA CPI DA PETROBRAS:

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LISTA DOS SENADORES QUE NÃO ASSINARAM O PEDIDO DE CRIAÇÃO DA CPI DA PETROBRAS

Acir Gurgacz (PDT-RO),
Alfredo Nascimento (PR-AM),
Ana Rita (PT-ES),
Angela Portela (PT-RR),
Anibal Diniz (PT-AC),
Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP),
Armando Monteiro (PTB-PE),
Ataídes Oliveira (PROS-TO),
Benedito de Lira (PP-AL),
Casildo Maldaner (PMDB-SC),
Cidinho Santos (PR-MT),
Ciro Nogueira (PP-PI),
Delcídio do Amaral (PT-MS),
Eduardo Braga (PMDB-AM),
Eduardo Suplicy (PT-SP),
Epitácio Cafeteira (PTB-MA),
Eunício Oliveira (PMDB-CE),
Fernando Collor (PTB-AL),
Francisco Dornelles (PP-RJ),
Gim (PTB-DF),
Gleisi Hoffmann (PT-PR),
Humberto Costa (PT-PE),
Inácio Arruda (PCdoB-CE),
Ivo Cassol (PP-RO),
Ivonete Dantas (PMDB-RN),
Jader Barbalho (PMDB-PA),
João Alberto Souza (PMDB-MA),
João Durval (PDT-BA),
João Vicente Claudino (PTB-PI),
Jorge Viana (PT-AC),
José Pimentel (PT-CE),
José Sarney (PMDB-AP),
Kátia Abreu (PMDB-TO),
Lindbergh Farias (PT-RJ),
Lobão Filho (PMDB-MA),
Luiz Henrique (PMDB-SC),
Magno Malta (PR-ES),
Marcelo Crivella (PRB-RJ),
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR),
Paulo Davim (PV-RN),
Paulo Paim (PT-RS),
Renan Calheiros (PMDB-AL),
Ricardo Ferraço (PMDB-ES),
Roberto Requião (PMDB-PR),
Romero Jucá (PMDB-RR),
Valdir Raupp (PMDB-RO),
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM),
Vital do Rêgo (PMDB-PB),
Waldemir Moka (PMDB-MS),
Walter Pinheiro (PT-BA),
Wellington Dias (PT-PI),
Zeze Perrella (PDT-MG).

emdireitabrasil Msg 0430 – Ideologia e moralidade

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To: emdireitabrasil@yahoogrupos.com.br
From: evaldo.g.c@gmail.com
Date: Tue, 14 Jan 2014 04:43:06 -0300
Subject: [emdireitabrasil] Msg 0430 – Ideologia e moralidade

Por Ruy Fabiano*

Há momentos na história em que o espírito de uma nação – mais especificamente de sua classe letrada – se revela por inteiro.

É o que ocorre no episódio do Mensalão. Inicialmente, não se esperava que dele nada resultasse, o que, por si só, já revela algo de substantivo a respeito de nossa cultura.

Dentro dela, não é comum – para não dizer que é inédito – que pessoas influentes paguem por seus crimes. A maioria da opinião pública, pois, estava cética em relação ao destino dos mensaleiros. Seriam inocentados e, em breve, estariam de volta.

Deu-se, porém, o contrário: foram presos. Na reação à prisão, sustentada por amplos setores da intelectualidade e do meio artístico, tem-se um retrato da moralidade do país.

A hostilidade nas redes sociais e nos jornais a Joaquim Barbosa deixa claro que, acima da moral, está a ideologia. Ou por outra, sem ideologia – de esquerda, claro – não há moral.

“Aos amigos, tudo; aos inimigos, os rigores da lei”, sustentava Getúlio Vargas. A solidariedade a José Genoíno, em face de sua enfermidade, não se estendeu a outro condenado, mais enfermo que ele, Roberto Jefferson, que padece de um câncer irreversível.

Está mais enfermo, mas não é da turma. Não merece compaixão. Criou-se, no Mensalão, a figura esdrúxula do delito ideológico. O roubo de esquerda é legítimo; o de direita, não.

Tal distorção já vigora há tempos em relação aos direitos humanos: um preso político em Cuba merece o que recebe; num regime militar de direita, não.

Um torturado sob Pinochet mobiliza inúmeras comissões de direitos humanos; um sob Fidel Castro provoca silêncio e compreensão.

A Comissão da Verdade investiga crimes de meio século atrás, mas só os cometidos contra a esquerda. Só eles merecem o rótulo de abomináveis. Os que ela cometeu – e cometeu diversos, devidamente comprovados – passam como fatalidades.

E é esse mesmo pessoal – que conta a História pelo viés ideológico – que acusa o Supremo Tribunal Federal de ter feito julgamento político no Mensalão.

O processo levou sete anos para chegar ao plenário. Os autos formavam montanhas de papel, mais de 50 mil páginas. Só a leitura do relatório consumiu dois dias.

Cada acusado teve sua devida defesa – e até embargos infringentes, não previstos na lei, foram aceitos. Não houve qualquer cerceamento ao devido processo legal.

Mais da metade dos ministros, inclusive o relator, foi nomeada na gestão do PT. Se tentativa houve de politizar o julgamento, foi da parte favorável aos mensaleiros, com manobras protelatórias, que resultaram inúteis.

Na execução da pena, os sentenciados exibiram de público o seu injustificado protesto, brandindo punhos cerrados, com críticas ferozes ao Judiciário. Reclamaram das condições carcerárias, mesmo já tendo o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, providenciado com antecedência a construção de anexos mais confortáveis para receber os companheiros.

O governador, num gesto inédito – já que é um agente do Estado e os sentenciados delinquiram contra o Estado -, deu-se ao desplante de visitá-los na prisão, ao lado de parlamentares, furando a fila de familiares de outros presos, que aguardavam desde a madrugada autorização para ingressar no presídio.

A OAB, ausente durante todo o julgamento, só se manifestou para endossar as críticas dos mensaleiros e reclamar da suposta severidade do presidente do STF. Presos comuns – como os de Pedrinha, no Maranhão – não causam qualquer consternação, nem à OAB, nem aos grupos de direitos humanos.

Não têm grife ideológica. São vítimas contemporâneas, que vivem em regime de terror. Podem ter suas aflições interrompidas já, mediante intervenção desses grupos que se proclamam humanitários, mas, à exceção de vozes isoladas e impotentes, não sensibilizam os ativistas dos direitos humanos ideológicos.

Não faltam vozes, à esquerda, reclamando do moralismo que condenou os mensaleiros. Mas essas mesmas vozes fizeram carreira política com discursos moralistas, frequentemente falsos.

O já falecido senador Humberto Lucena foi cassado por imprimir um calendário na gráfica do Senado. O deputado Ibsen Pinheiro foi cassado graças a um falso extrato bancário, que o mostrava milionário. O extrato foi entregue por José Dirceu à redação de uma revista semanal, que o publicou como verdadeiro. Dez anos depois, desfez-se a farsa, mas já era tarde.

O ex-ministro Eduardo Jorge, do PSDB, foi execrado publicamente como corrupto numa manobra do PT com um procurador da República, Luiz Francisco de Souza, que saiu de cena depois que o partido assumiu a Presidência da República.

O PT hoje prova do veneno que serviu à política brasileira. Nos 23 anos que precederam sua chegada ao poder, pôs em cena a famosa recomendação de Lênin aos militantes comunistas: “Acuse-os do que você faz”.

O tiro um dia sairia pela culatra. Saiu.

* Ruy Fabiano é jornalista.

Lembre-se sempre:

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece.

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REPASSANDO…. A implosao da mentira

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De: Evaldo Carvalho
Data: 9 de janeiro de 2014 08:44:42 BRST
Para: A – Grupo Em Direita Brasil , A – Grupo AMAN 77

Assunto: [emdireitabrasil] Msg 0247 – A implosao da mentira
Responder A: emdireitabrasil-owner@yahoogrupos.com.br

Blog do José Cruz – 08 Jan 2014

“Mentiram-me. Mentiram-me ontem

e hoje mentem novamente. Mentem

de corpo e alma, completamente.

E mentem de maneira tão pungente

que acho que mentem sinceramente.” (*)

O Ministério do Esporte não honrou o compromisso de pagar todas as parcelas da Bolsa Atleta em 2013, apesar do “empenho” do ministro Aldo Rebelo.

Eu não tenho dúvidas, houve trambique. O Ministério do Esporte tinha dinheiro no orçamento e não pagou. Mas ao “empenhar” o recurso para 2014, quando pagará o débito passado, confirmou aquilo que comumente conhecemos como “trambique”, “calote”.

A manobra

Durante 2013, a turma do Ministério do Esporte disse que o atraso no pagamento da bolsa se devia à falta de assinatura de contrato com a Caixa Econômica, repassadora dos valores aos atletas.

Há anos, Ministério e Caixa se entendem sobre o assunto. Por que, de repente, um “convênio” atrasaria os pagamentos? Ora, se pagaram algumas parcelas da bolsa, ao findar o ano de 2013, porque não pagaram tudo, já que havia recursos no orçamento?

Ocorre que o Ministério deve ter recebido ordens do Planejamento para suspender suas despesas, a fim de que o governo chegasse a 31 de dezembro com um salto alto em suas contas, o tal “superávit orçamentário”, anunciado com euforia pelo ministro Guido Mantega.

Essa manobra mentirosa do governo foi revelada pelos companheiros da ONG Contas Abertas. Eles publicaram hoje esta reportagem, contestando com números oficiais o discurso ilusório.

Na prática, “o governo deixou na boca do caixa, mas não pagou, cerca de R$ 51,3 bilhões”. O valor passa para os tais “restos a pagar” que devem ser honrados este ano.

Em outras palavras: o Ministério do Planejamento avisa aos ministérios que suspendam os pagamentos. Assim, sem gastar R$ 51,3 milhões, cresceu o “superávit primário”, que faz a alegria do governo. E o Ministério do Esporte deve ter contribuindo com alguns milhões para isso. O assunto está sendo investigado e voltarei com as informações reais.

“A implosão da mentira”

Isso é fato, porque uma fonte do Ministério do Esporte revelou que o atraso ocorria porque “há fatores externos interferindo”.

Entenderam? O Ministério do Planejamento deve ter sido esse “fator externo” – ao determinar a suspensão dos pagamentos, mas a culpa foi para a falta de assinatura de um convênio com a Caixa.

E mentem tão descarada-mente, como se tudo passasse impune-mente.

(*) (Maravilhoso poema de Affonso Romano de Sant´Anna – “A implosão da mentira” – que sugiro a leitura: http://www.releituras.com/arsant_implosao.asp

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emdireitabrasil Msg 0419 – Lula e a questao do niobio

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URGENTE!…REPASSANDO:

To: aman77@yahoogrupos.com.br; emdireitabrasil@yahoogrupos.com.br
From: evaldo.g.c@gmail.com
Date: Sun, 29 Dec 2013 20:41:00 -0300

Subject: [emdireitabrasil] Msg 0419 – Lula e a questao do niobio

Por Francisco Vianna

O EX-PRESIDENTE É UM CORRUPTO MAIS DO QUE CORRUPTO: É UM TRAIDOR DA PÁTRIA.

Minério de nióbio de alta pureza extraído de jazida em São Gabriel, Amazonas. O Brasil tem 99% de todas as reservas desse minério conhecidas no mundo.

Um dos motores a jato mais comuns usado hoje em dia, contém cerca de, no mínimo, 300 kg de nióbio de alta pureza. A maior parte desse precioso metal é proveniente da mina da CBMM, em Araxá, Minas Gerais.

Talvez, por isso, o jornal Folha de São Paulo, no dia 5 de novembro de 2002, tenha noticiado:

“Lula passou o final de semana em Araxá, em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da multinacional MOLYCORP”…

A Companhia exporta 95% do Nióbio que retira de Minas Gerais e é a maior exploradora do metal do mundo. O caso é antigo.

Por meio de uma ONG, a empresa financiou projetos do “Instituto Cidadania”, presidido por Luiz Inácio da Silva, inclusive o programa “Fome Zero”, que integra o programa a plataforma de governo do ex-presidente.

A matéria evidencia uma aliança, anterior às eleições presidenciais, entre um político, dito de “esquerda”, e uma multinacional estrangeira.

O Brasil detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio e o mundo consome anualmente cerca de 37.000 toneladas do minério/ano, totalmente retiradas do Brasil. O minério de nióbio bruto é comprado no garimpo a 400 reais o quilo, portanto, sem contar a necessidade de formação de reservas estratégicas dos países do primeiro mundo, e o acréscimo do preço em razão do beneficiamento do minério, feito em Araxá, Minas Gerais, e Catalão, em Goiás, deveríamos contabilizar, pelo menos, 6 bilhões e 580 milhões de dólares, a mais, em nossas exportações anuais.

“EU NÃO SABIA”…

O preço do metal refinado, 99,9% puro, cotado na Bolsa de Metais de Londres a 90 dólares o quilo, é um valor meramente simbólico, porque o Brasil é o único fornecedor mundial. Portanto, é Brasília que deveria determinar o seu preço. E por que não o faz?

Mal comparando, nióbio a 90 dólares o quilo é, hoje, o mesmo que petróleo a menos de um dólar o barril.

O “tratamento VIP”, segundo a Folha de São Paulo, dispensado a Luiz Inácio, em Araxá, bem como o financiamento de seus “projetos” pessoais são, no mínimo, suspeitos e deveriam merecem uma investigação urgente e criteriosa por parte do Ministério Público Federal.

Por isso querem tirar a capacidade investigativa do MPF…

Porém, quem voltou ao assunto no dia 6 de julho de 2005, foi o jornal O Estado de São Paulo: “Brasília – O empresário Marcos Valério Fernandes disse na CPI dos Correios: ‘É mentira a afirmação de que eu discuti cargos’, insistiu. (…) Ele (Marcos Valério) confirmou ter agendado um encontro do banco Rural com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu”…

‘Não foi um encontro comercial nem financeiro. O banco Rural foi informar ao ministro José Dirceu que pretendia explorar uma mina de nióbio no Amazonas, disse’, provavelmente em São Gabriel e na “reserva indígena Raposa Serra do Sol”, em Roraima.

No dia 17 de julho de 2005, foi a vez da Coluna do jornalista Cláudio Humberto voltar a carga:

— “Nióbio é a caixa-preta na CPI” — Especialista na comercialização de metais não ferrosos alerta que a CPI dos Correios comeu mosca quando Marcos Valério disse ‘levei o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociarem nióbio’ — minério usado em foguetes, armas, instrumentos cirúrgicos e etc.

Explica que 100% do nióbio consumido no mundo é brasileiro, mas oficialmente exportamos só 40%. Suspeita-se de décadas de subfaturamento, com prejuízo anual de bilhões de dólares.

Fonte milagrosa — a CBMM, do grupo Moreira Salles e da multinacional MOLYCORP, exporta 95% do metal retirado em Minas. Em 2002, Lula se hospedou na casa do diretor da CBMM, José Alberto Camargo, em Araxá, “terra de Dona Beija”. Depois alegou que “NÃO SABIA”… E atrás desse escudo que não se sustenta tem conseguido escapar de todas as iniciativas de apurar sua responsabilidade pessoal em todos os escândalos nacionais e, pelo jeito, até internacionais…

Surpreendentemente, foi o próprio José Dirceu quem, durante o programa ‘Roda Viva’ – levado ao ar em rede nacional ao vivo, pela TV Cultura, no dia 24 de outubro de 2005 – confirmou ter tratado “da questão do nióbio” com banqueiros mineiros…

Ato falho ou um recado para o ex-presidente?

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emdireitabrasil Msg 0410 – Trienio para esquecer

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…REPASSANDO COMENTO: …”ou para jamais ser esquecido!”

To: aman77@yahoogrupos.com.br; emdireitabrasil@yahoogrupos.com.br
From: evaldo.g.c@gmail.com
Date: Thu, 12 Dec 2013 17:03:46 -0300
Subject: [emdireitabrasil] Msg 0410 – Trienio para esquecer

Por Marco Antonio Villa, Jornal O Globo

É muito difícil encontrar na história brasileira um triênio presidencial com resultados tão pífios como o da presidente Dilma Rousseff. Desde a redemocratização de 1985, o único paralelo possível é com o triênio de Fernando Collor, que conseguiu ser pior que o da presidente. Em dois dos três anos houve recessão (1990 e 1992).

Mas Collor encontrou um país destroçado. Recebeu o governo com uma inflação anual de 1.782%, as contas públicas em situação caótica e uma absoluta desorganização econômica. Dilma assumiu a presidência com um crescimento do PIB de 7,5%.

Claro que o dado puro é enganoso. Em 2009 o país viveu uma recessão. Mas o poder de comunicação de Lula foi tão eficaz que a taxa negativa de 0,2%, deu a impressão de crescimento ao ritmo chinês naquele ano, a China cresceu 8,7%.

No campo da ética, o triênio foi decepcionante. Nos dois primeiros anos, a presidente bem que tentou assumir um discurso moralizador. Seus epígonos até cunharam a expressão “faxineira”.

Ela iria, sem desagradar a seu criador, limpar o governo de auxiliares corruptos, supostamente herdados de Lula. Fez algumas demissões. Chegou até a entusiasmar alguns ingênuos. Logo interrompeu as ações de limpeza e, mais importante, não apurou nenhuma das denúncias que levaram às demissões dos seus auxiliares.

Todos, sem exceção, continuaram livres, leves e soltos. E mais: alguns passaram a ser consultores de fornecedores do Estado. Afinal, como conheciam tão bem o caminho das pedras…. Sem carisma e liderança, restou a Dilma um instrumento poderoso: o de abrir as burras do Tesouro para seus aliados. E o fez sem qualquer constrangimento. As contas públicas foram dilaceradas e haja contabilidade criativa para dar algum ar de normalidade. Todos os programas do seu triênio fracassaram. Nenhum deles conseguiu atingir as metas. Passou três anos e não inaugurou nenhuma obra importante como um aeroporto, um porto, uma estrada, uma usina hidrelétrica. Nada, absolutamente nada. O método petista de justificar a incompetência sempre foi de atribuir ao antecessor a culpa pelos problemas.

É construído um discurso que sataniza o passado. Mas, no caso da presidente, como atribuir ao antecessor os problemas? A saída foi identificar os velhos espectros que rondam a história brasileira: os Estados Unidos, o capitalismo internacional, o livre mercado. A política externa diminuiu o tom panfletário, que caracterizou a gestão Celso Amorim. Mas a essência permaneceu a mesma.

O sentido antiamericano, cheirando a naftalina, esteve presente em diversas ocasiões. Em termos comerciais continuamos amarrados ao Mercosul, caudatários da Argentina e, quando Chávez vivia, da Venezuela (basta recordar a suspensão do Paraguai). Insistimos numa diplomacia Sul-Sul fadada ao fracasso. No triênio não foi assinado sequer um acordo bilateral de comércio.

A política de formar grandes grupos econômicos, as empresas “campeãs nacionais”, teve um fabuloso custo para o país: 20 bilhões de reais. E o BNDES patrocinou esta farra, associado aos fundos de pensão das empresas e bancos públicos. Frente à burguesia petista, J.J. Abdalla, o famoso mau patrão, seria considerado um exemplo de honorabilidade e eficiência. A política de energia ficou restrita à manipulação dos preços dos combustíveis fornecidos pela Petrobras.

Enquanto diversos países estão alterando a matriz energética, o Brasil ficou restrito ao petróleo e apostando na exploração do pré-sal, que poderá se transformar em uma grande armadilha econômica para o futuro do país. A desindustrialização foi evidente.

Nos últimos três anos o país continuou sem uma eficaz política industrial. Permaneceu dependente da matriz exportadora neocolonial, que gerou bons saldos na balança comercial, porém desperdiçando bilhões de reais que poderiam ser agregados ao valor das mercadorias exportadas.

O Ministério da Defesa sumiu do noticiário. Celso Amorim, tão falante quando estava à frente do ministério das Relações Exteriores, é uma espécie de titular fantasma. Pior, continuamos sem política de defesa, e as Forças Armadas estão muito distante do cumprimento das suas atribuições constitucionais. Sem recursos, sem treinamento, sem equipamento, sempre aguardando o recebimento da última sucata descartada pelos europeus e americanos. A equipe ministerial ajuda a explicar a mediocridade do governo. Quem se arriscaria citar o nome de cinco ministros?

Quem é o ministro dos Portos? E o da Integração Nacional? Alguém sabe quem é o ministro da Agricultura? A presidente recebeu o governo com 38 ministérios. Não satisfeita com o inchaço administrativo, criou mais: o da micro e pequena empresa, tão inexpressivo que sequer possui um site. Se as realizações do triênio são pífias, é inegável a eficiência da máquina de propaganda.

O DIP petista deixou seu homônimo varguista no chinelo. De uma hora para outra, segundo o governo, o Brasil passou a ter mais 20 milhões de pessoas na classe média. Como? Tal movimento é impossível de ter ocorrido em tão curto espaço de tempo e, mais importante, com uma taxa de crescimento medíocre. Mas a repetição do “feito” transformou a fantasia estatística em realidade econômica. Dilma Rousseff encerra seu triênio governamental melancolicamente.

Em 2012, o crescimento médio mundial foi de 3,2% e o dos países emergentes de 5,1%. E o Brasil? A taxa de crescimento não estava correta. A “gerentona” exigiu a revisão dos cálculos. O PIB não cresceu 0,9%. O número correto é 1%! Fantástico.

Marco Antonio Villa é historiador.

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VALOR ECONÔMICO 26/11/2013
É tempo de religar os motores da mineração
Por Bruno Feigelson e Marcello R. Lima Filho

O substitutivo apresentado pelo relator da comissão especial do Congresso encarregada de analisar o projeto de lei (PL) do novo marco regulatório da mineração é, sem dúvida, um grande alento para o setor. Ao abandonar o caráter estatizante e intervencionista que empresta contornos ao PL do Executivo, o texto, sob a relatoria do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), trouxe ares de modernidade e possibilitará vultosos investimentos na mineração. A sua aprovação pode se traduzir em verdadeiro divisor de águas no setor mineral.

A eleição do protagonismo privado para a pesquisa mineral, a possibilidade de oferecimento dos títulos minerários como garantia, as regras de transição que respeitam o direito adquirido, a fixação das alíquotas da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) por lei, a criação de mecanismos de financiamento, dentre outros, constituem elementos que muito vão colaborar para que o setor recupere o tempo perdido. Afinal, foram grandes as perdas com a insegurança gerada pelo Executivo com a falta de rumo das discussões sobre o novo marco regulatório e, em especial, com a ilegal moratória imposta há mais de um ano.

Nesse contexto, há que se observar que o desenvolvimento do setor depende de diversos fatores, alguns influenciados pelo Estado e outros não. Assim, enquanto o potencial geológico, a demanda internacional e mesmo o posicionamento geográfico são fatores que estão fora do controle de qualquer nação, outros aspectos, de clara ingerência estatal, são fundamentais para a análise dos investimentos. A forma como o governo conduz a regulação do setor, o grau de intervenção estatal, a discricionariedade empregada nas decisões e o cumprimento das regras estabelecidas são determinantes no processo decisório dos investidores.

Substitutivo pode colocar o setor nos trilhos da modernidade e de atração de investimentos

Há que se notar que países de origem anglo-saxônica tenderam a desenvolver sistemas jurídicos regulatórios atrativos aos investimentos. Assim, a Austrália e o Canadá, por exemplo, se tornaram referência internacional. Por outro lado, os países onde há forte intervenção estatal e existem políticas discricionárias tendem a ser menos atrativos e, consequentemente, a afugentar investimentos.

O que se nota no substitutivo são os clamores e necessidades do setor. Frise-se que o Legislativo deu uma lição ao Executivo no que diz respeito à forma de conduzir assuntos relevantes. Isso porque a comissão especial conseguiu, em prazo recorde, apresentar um substitutivo harmônico com a necessidade do setor e, ao mesmo tempo, alinhado com as melhores práticas internacionais. Em verdadeiro “passo de bêbado”, o governo gestou por quatro anos um projeto casuísta e trôpego, repudiado por todo setor e a sociedade civil, causando, ao mesmo tempo, estragos drásticos com a sua ilegal atuação intervencionista.

Merece especial destaque no substitutivo a extinção do sistema de chamadas públicas proposto pelo governo, verdadeira jabuticaba que só tendia a burocratizar o dia a dia do setor, nada agregando. A premiação do esforço privado com contratos de concessão se mostra em consonância com a premissa de first come first served (“primeiro a chegar, primeiro a servir-se”), de ampla adoção internacional e que devolve ao setor privado o protagonismo do setor.

O estabelecimento de multas mais pesadas para empresas que não derem a destinação correta aos títulos também parece acertada, visto que repudia a especulação, sem prejudicar os profissionais e as empresas sérias que visam desenvolver a atividade. Mostrar-se-á essencial, no entanto, a rígida fiscalização. Além disso, a modulação de taxas e multas de acordo com o tamanho da empresa demonstra a compreensão das diferentes realidades da atividade mineral, que envolve desde empresas bilionárias até pequenos empreendedores individuais.

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Em relação às licitações, o enquadramento do Estado a prazos impedirá a estagnação do setor em função da inércia estatal, fonte de constantes críticas nos setores de energia elétrica e petróleo. Também o estabelecimento de prazo mínimo para a decisão em relação à renovação dos contratos evitará as sensíveis questões vivenciadas por arrendatários portuários e de energia elétrica. Nota-se, portanto, uma compreensão e sensibilidade dos grandes dilemas de outros setores e uma consequente antecipação das respostas, de forma a estabelecer regras claras e justas, facilitando a atração de investimentos.

O estabelecimento das alíquotas da CFEM em lei – e não por decreto – é um alento e se traduz em fator de estabilidade para empresas e entes públicos, que não mais ficarão à mercê dos humores do Executivo federal. A criação de mecanismos de securitização de recebíveis, assim como a possibilidade de oneração do direito minerário para financiamento são medidas que merecem aplausos e vêm ao encontro dos anseios e necessidades do setor. Também a composição mista do Conselho Nacional de Política Mineral, com integrantes do setor produtivo é louvável, uma vez que afasta o risco de composição “chapa branca”, meramente homologatório.

Vale notar que o projeto apresentado pela comissão especial não é importante apenas para a mineração, já que o bom andamento do setor pode ser essencial ao desenvolvimento dos pacotes de infraestrutura tão falados pelo governo. Isso porque, ao propiciar segurança jurídica e protagonismo privado na mineração, atividade de longo prazo e intensa em capital, tal como a infraestrutura, demonstra claramente que um ato vale muito mais do que dezenas de declarações do governo.

Além disso, o desenvolvimento de projetos minerários é essencial para garantir a carga necessária à implantação de diversos projetos previstos nos pacotes bilionários do governo para a infraestrutura, em especial os ferroviários e portuários. O que se conclui, assim, é que aprovar o substitutivo proposto pelo relator Leonardo Quintão pode se traduzir em colocar o setor, novamente, nos trilhos da modernidade, garantindo competitividade e atração de investimentos.

Bruno Feigelson e Marcello Ribeiro Lima Filho são sócios do Ribeiro Lima Advogados

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Leia mais em:
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O absurdo de uma década com a Petrobras!

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VALOR ECONÔMICO 26/11/2013
Petrobras tem pior situação da década
Por Cláudia Schüffner e Fernando Torres

Enquanto o governo ainda analisa a nova fórmula de reajuste dos combustíveis proposta pela Petrobras, deixando cada vez mais claro o embate existente entre a diretoria da estatal e o Ministério da Fazenda sobre os reajustes daqui para frente, uma análise dos principais números da Petrobras mostra que a empresa não pode esperar muito mais. Três anos depois da capitalização de R$ 120 bilhões, o efeito positivo de redução do endividamento da companhia na época já se desfez e a situação financeira é a pior em mais de uma década.

A produção de petróleo, que chegou a média de 2,021 milhões de barris/dia em 2011, vem patinando desde então e até setembro deste ano tinha caído para 1,921 milhão de barris/dia. Como os investimentos se mantêm bem acima da geração de caixa, a dívida líquida aumenta trimestre a trimestre, saltando mais de R$ 135 bilhões desde a capitalização, para R$ 193 bilhões em setembro, sendo R$ 45 bilhões com o BNDES e outros R$ 20 bilhões divididos entre Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Na outra ponta, desde o aumento de capital, o valor de mercado da companhia caiu 30%, de R$ 373,8 bilhões em setembro de 2010 para R$ 263,3 bilhões em setembro deste ano.

A alavancagem começa a comprometer o grau de investimento da estatal, obtido em 2005. E, por isso, cada vez mais é mencionada a necessidade de novo aumento de capital, o que é altamente improvável do ponto de vista prático, pelo menos no curto prazo, até porque exigiria uma nova lei que teria que ser votada no Congresso Nacional. A saída urgente, agora, na avaliação da própria empresa, de analistas e observadores ouvidos pelo Valor, com a condição de não terem os nomes informados, é adotar a fórmula pretendida pela companhia que permita maior previsibilidade dos reajustes de preços. Já não há como ignorar que as importações e vendas com preço subsidiado estão sangrando as contas da estatal a níveis preocupantes. Na semana passada, a defasagem dos preços no Brasil comparados aos praticados no mercado americano estava em 13% na gasolina e 16,5% no diesel.

Uma observação dos indicadores da Petrobras nos últimos 19 anos mostra que a situação financeira da estatal atualmente se compara apenas com aquela vista no fim da década de 1990, quando o tamanho era metade do atual em termos de produção e a cotação do petróleo oscilava em média abaixo de US$ 20, ante os mais de US$ 100 atuais. Desde aquela época, a margem bruta da companhia não caía abaixo de 30% e nem a margem líquida se mostrava inferior a 10%, como ocorreu em 2012 e se repete até setembro de 2013 – mesmo com a adoção da contabilidade de hedge, que minimizou o impacto do câmbio na última linha do balanço.

Em termos de endividamento, a relação entre a dívida líquida e o patrimônio líquido da estatal, que atingiu 56,24% em setembro, também é a maior desde 1999, ano da maxidesvalorização do real, quando fugiu totalmente da curva e alcançou 75,8%. Quando é medida a relação entre a dívida e o lucro antes de juros antes de impostos, depreciação e amortização, o índice subiu de 1,6 vezes antes da capitalização para 3,25 vezes em setembro.

Um estudo da economista Paula Barbosa sobre o endividamento da Petrobras mostra que nos últimos seis anos as dívidas saltaram de 0,62% do PIB para o patamar de 2,98% em 2012, um crescimento de 2,36 pontos de percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), ou 483% em termos reais.

Quem não acompanha a companhia de perto pode questionar como é possível mesmo após o aumento de capital de R$ 120 bilhões realizada em 2010, com a injeção de mais de R$ 40 bilhões em dinheiro. Mas o fato é que o recurso que entrou no caixa já foi todo alocado em investimentos e a diferença de cerca de R$ 80 bilhões – pagas ao governo pela cessão onerosa de 5 bilhões de barris do pré-sal – ainda não gerou um centavo de lucro para a companhia.

Defasagem dos combustíveis é uma das explicações para a piora nas margens bruta e líquida e rentabilidade

Como resultado, a situação da Petrobras hoje é praticamente a mesma de 2010. “Com a diferença que não tem [possibilidade] de trucagem desta vez. Não vejo possibilidade de outro aumento de capital pois o dinheiro do investidor estrangeiro não virá. O preço (da ação) está a metade do que estava naquela época e eles não entregaram o que prometeram. O plano era o governo colocar barris, a Petrobras ia investir e o investidor entrava com dinheiro”, disse uma fonte.

Segundo essa fonte, a única saída agora é adotar uma fórmula de reajuste “decente”, que permita diminuir o “gap” entre os preços domésticos e os internacionais, de modo a reduzir a alavancagem e permitir que a companhia consiga se financiar levantando dívida. “No resto, é rezar para o dólar não ir para R$ 3, porque senão volta para aquele cenário de desastre de agosto”, prevê a fonte, referindo-se às perdas da companhia provocadas pelo aumento do consumo somada à forte desvalorização do real naquele mês.

A defasagem no preço dos combustíveis, que obriga a estatal a importar diesel e gasolina por um valor acima do que vende para as distribuidoras, certamente é uma das principais explicações para a piora nas margens bruta e líquida, e também para a minguada rentabilidade sobre o patrimônio líquido da companhia, que está próxima de 6% ao ano e mal bate a inflação.

Em qualquer conta que se faça nos últimos dez anos, a área de abastecimento da Petrobras – que vende combustível refinado para as distribuidoras – não agregou nem um tostão de retorno para o grupo. Pelo contrário, acumula prejuízo. E nesse caso o governo tem responsabilidade, já que na posição de acionista controlador vem usando a estatal como instrumento de política monetária.

Ao não garantir a paridade internacional dos preços dos combustíveis, na prática a companhia hoje está desrespeitando três preceitos legais. O primeiro é a Lei do Petróleo (9.478) que diz que os preços no Brasil são livres; o segundo é o próprio estatuto da estatal, que diz, no artigo 33 que uma das atribuições da diretoria executiva é, entre outras, aprovar “a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da companhia”, mas na prática as decisões têm sido tomadas pelo controlador. O terceiro preceito desobedecido hoje é a lei da livre concorrência, que estabelece que vender produtos abaixo do preço de custo configura “dumping”. Não que a atual prática pareça ser uma escolha da diretoria.

Pedro Paulo, GANHAMOS! LEIAM

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…mas a guerra continua!

To: PP
Subject: Pedro Paulo, GANHAMOS!
From: peticoes@citizengo.org
Date: Thu, 21 Nov 2013 00:42:11 +0100

Olá, Pedro Paulo!

Não sei se você já soube, mas graças à sua colaboração tivemos hoje uma importante vitória em defesa da família e da liberdade!

O famoso PLC 122, que aqui no Brasil ganhou o apelido de projeto de lei da mordaça gay, foi retirado da pauta de votação, que estava prevista para hoje!

Como explicamos no alerta enviado ontem, esse projeto representa um grave risco para a liberdade de consciência e, sobretudo, para a instituição familiar. Por um lado, o ele tem por objetivo criminalizar qualquer tipo de crítica às práticas homossexuais. Por outro lado, pretende inserir na legislação brasileira as expressões “gênero”, “identidade de gênero” e “orientação sexual”.

Tais expressões são instrumentos ideológicos para promover a ideologia de gênero em nosso país. Como afirmamos no texto da petição, “a palavra ‘gênero’, segundo os ideólogos da ideologia de gênero, deve aos poucos substituir o uso corrente de palavra “sexo” e referir-se a um papel socialmente construído, não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia. Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: ‘O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas (trecho retirado do livro A Dialética do Sexo). Ora, uma vez quea sexualidade seja determinada pelo “gênero” e não pela biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável entre homem e mulher.”
Como você pode ver, Pedro Paulo, trata-se de uma proposta cujo objetivo é destruir a família e perverter completamente a noção de sexualidade. Porém, com o seu esforço e o de muitas outras pessoas, que telefonaram para os senadores brasileiros e enviaram e-mails através da campanha, conseguimos colocar um freio nesse projeto. Ciente de que ainda não se trata de uma vitória definitiva, gostaria de lhe agradecer e pedir que continue apoiando as outras campanhas que temos e as outras que serão publicadas. Além disso, peço que fique de olho nas próximas etapas dessa luta contra o PLC 122.

Atenciosamente,

Guilherme Ferreira e toda a equipe de CitizenGo.

AS DIFERENÇAS DO JOAQUIM E DO JOSÉ

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Subject: AS DIFERENÇAS DO JOAQUIM E DO JOSÉ
Date: Wed, 9 Oct 2013 22:57:09 +000

Repassando:DUAS BIOGRAFIAS PARALELAS…

MINISTROS JOAQUIM BARBOSA e JOSÉ A.D. TOFFOLI

Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).

Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e d outorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Foi “visiting scholar” no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003).

Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.

E O SEU COLEGA NO STF – Nome:José Antonio Dias Toffoli

Profissão (atual): Ministro do Supremo Tribunal Federal /STF- Suprema Corte.

Idade: 41 anos

Breve histórico de seu Currículo, para entender a “coisa:”

– Formado pela USP

– Pos Graduação:nunca fez

– Mestrado:nunca fez

– Doutorado:também não!!!

– Concursos: 1994 e 1995foi REPROVADO em concursos para juiz estadual em São Paulo.

( é estadual e não Federal, não vá se confundir).

– Depois disso, abriu um escritório e começou a atuar em movimentos populares. Nessa militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT…

* Em Brasília:

– aproximou-se de Lula e Jose Dirceu;
– que o escolheram para ser advogado das campanhas 1998, 2002 e 2006;
– Com a vitória de Lula, foi nomeado subchefe assuntos Jurídicos da Casa Civil, então comandada por José Dirceu;
– Com a queda do chefe, pediu demissão e voltou a banca privada;
– Longe do governo, trabalhou na campanha à reeleição de Lula, serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários.
– No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União;
– Toffoli é duas vezes réu. Ele foi condenado pela Justiça, em dois processos que correm em primeira instância no estado do Amapá. Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de 700. 000 reais – dinheiro recebido “indevidamente e imoralmente” por contratos “absolutamente ilegais”, celebrados entre seu escritório e o governo do Amapá.
– Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é sua visceral ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão. De todos os ministros indicados por Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o presidente e o partido. Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista – essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao Supremo.

*Posse na “cadeira dos sonhos”:

No dia 23/10/2009, ocorreu a posse de Dias Toffoli como ministro do STF, indicado pelo Presidente Lula.

Deu para perceber a diferença?

Muito bom!!! FW: CHUPA BRASIL (Arnaldo Jabor)

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Repassando, muito bom!

Date: Sat, 21 Sep 2013 12:58:27 +0000
From: mail@mnbdrj.ning.com
To: PP
Subject: CHUPA BRASIL

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A Nação Brasileira apela a Justiça Divina em orações e liturgias diárias para obtenção do rápido passamento do Ministro Celso de Mello e dos corruptos

Arnaldo Jabor

O colunista escreve às terças

Amanhã, o Brasil muda

Depois de tanto tempo para se (des)organizar uma república democrática, o ministro Celso de Mello tem nas mãos o poder de decretar nosso futuro

Comecei a escrever este artigo e parei. Minhas mãos tremiam de medo diante da gravidade do assunto. Parei. Tomei um calmante e recomecei. Não posso me exacerbar em invectivas, em queixumes ou denúncias vazias. Tenho de manter a cabeça fria (se possível) para analisar os efeitos do resultado do julgamento do mensalão, que virá amanhã. “Tomorrow, and tomorrow, and tomorrow” (…) “o amanhã se infiltra dia a dia até o final dos tempos”, escreveu Shakespeare em “Macbeth” (ato 5 cena 5); pois o nosso amanhã pode nos jogar de volta ao passado, provando a nós cidadãos que “a vida é um conto narrado por um idiota, cheio de som e fúria, significando nada”. Ou que “a nossa vida será uma piada”, na tradução livre de Delubio Soares.

No Brasil nunca há “hoje”; só ontem e amanhã. Amanhã será amanhã ou será ontem. Depois de tanto tempo para se (des)organizar uma república democrática, o ministro Celso de Mello tem nas mãos o poder de decretar nosso futuro. Esta dependência do voto fatal de um homem só já é um despautério jurídico, um absurdo político. O “sagrado” regimento interno do STF está cuidadosamente elaborado por décadas de patrimonialismo para inviabilizar condenações. Eu me lembro do início do julgamento. Tudo parecia um atemorizante sacrilégio, como se todos estivessem cometendo o pecado de ousar cumprir a lei julgando poderosos. Vi o “frisson” nervoso nos ministros-juízes que, depois de sete anos de lentidão, tiveram de correr para cumprir os prazos impostos pelas chicanas e retardos que a gangue de mensaleiros e petistas conseguiu criar. Suprema ironia: no país da justiça lenta, os ministros do Supremo foram obrigados a “andar logo”, “mandar brasa”, falar rápido, pois o Peluso tinha de votar, antes de sair em setembro. E só houve julgamento porque o ministro Ayres Britto se empenhou pessoalmente em viabilizar prazos e datas. Se não, não haveria nada.

Dois ministros impecáveis e com saúde foram aposentados com 70 anos. Poderiam ao menos terminar o julgamento; mas o “regimento” impediu. Sumiram de um dia para o outro, para gáudio dos réus. E foram nomeados em seu lugar Teori e Barroso, naturalmente ávidos para não se submeter ao ritmo de nosso Joaquim Barbosa e valorizar sua chegada ao tribunal. Até compreendo a vaidade, mas entraram para questionar o próprio julgamento, como Barroso declarou.

Amanhã, Celso de Mello estará nos julgando a todos; julgará o país e o próprio Supremo. Durante o processo, qualificou duramente o crime como “o mais vergonhoso da História do país, pois um grupo de delinquentes degradou a atividade política em ações criminosas”. E agora?

Será que ele ficará fiel a sua opinião inicial? Ele fez um risonho suspense: “Será que evoluí?” — como se tudo fosse mais um doce embate jurídico. Não é.

Se ele votar pelos embargos infringentes, estará acabando com o poder do STF, pois nem nos tribunais inferiores como o STJ há esses embargos.

Nosso único foro seguro era (é?) o Supremo Tribunal. Precisamos de uma suprema instância, algum lugar que possa coibir a cascata suja de recursos que estimulam a impunidade e o cinismo. Já imaginaram a euforia dos criminosos condenados e as portas todas abertas para os que roubam e roubarão em todos os tempos? Vai ser uma festa da uva. A democracia e a república serão palavras risíveis.

O ministro Celso de Mello provavelmente não lerá este artigo, pois se recolhe num retiro proposital para consultar sua “consciência individual”.

Mas, afinal de contas, o que é essa “consciência individual”, apartada de todos os outros homens vivos no país?

O novato Barroso, considerado um homem “de talento robusto e sério”, como tantas personagens de Eça de Queiroz, já lançou a ideia e falou de sua “consciência individual” com orgulho e delícia: “Faço o que acho certo. Independentemente da repercussão. Não sou um juiz pautado sobre o que vai dizer o jornal no dia seguinte.” Mas, quem o pauta? A coruja de Minerva, o corvo de Poe, ou os urubus que sobrevoam nossa carniça nacional? Ele não é pautado por nada? A população que o envolve, não o comove? Ele nasceu por partenogênese, geração espontânea, já de capa preta e sapatos ou foi formado como todos nós pelo olhar alheio, pelos limites da vida social, pelas ideologias e pelos hábitos que nos cercam? Que silêncio “fecundo” é esse que descobre essências do Ser na solidão? Ele é o quê? O Heidegger do “regimento”? Essa ideia “barrosiana” de integridade não passa de falta de humildade, de narcisismo esperando iluminação divina.

E Celso de Mello aponta nessa mesma direção. Será? Será que ele terá a crueldade (esta é a palavra) de ignorar a vontade explícita da população pela violenta anulação de nove anos de suspense, por uma questiúncula em relação ao “regimento”? Por que não uma interpretação “sistemática” da lei, em vez da estrita análise literal? Transformará a “justiça suprema em suprema injúria” sobre todos nós?

Os acontecimentos benéficos ao país sempre voltam atrás, depois de uma breve euforia. Assim foi o milagroso surgimento da opinião pública nas ruas, logo reprimida não pela policia, mas pelos punks fascistas encapuzados que amedrontaram todos, para alegria do Executivo e Legislativo. Todos os escândalos inumeráveis voltam ao nada. Um amigo me chama de pessimista; respondo que o pessimista é um otimista bem informado.

A verdade é que, desde o início, o desejo de ministros como o Lewandowski e o Toffoli era retardar o julgamento. Eu gelei quando vi a cara impassível do Lewandowski analisando o processo por seis meses e o Toffoli não se impedindo de votar, apesar de suas ligações anteriores com Dirceu. Depois, os dois novatos chegaram para proferir sentenças contra o processo de que não participaram.

Em tudo isso há sim um forte desejo de ferrar o Joaquim Barbosa, por inveja da fama que conquistou.

E afirmo ( com arrogância de profeta) que amanhã o Celso de Mello, com sua impecável “consciência individual”, vai votar “sim” pelos embargos.

Será a vitória para os bolcheviques e corruptos lobistas. O.k., Dirceu, você venceu.

Coluna publicada em 17/09/13 – 7h00

Profissionais de copa ao servirem os Seis Ministros do STF e os Doze Réus Corruptos, façam sempre todo o tipo de nojeira, usem louças e talheres sujos, cuspam nos alimentos antes de servir, coloquem meleca no tempero, enfim, demonstrem toda a admiração que nós brasileiros sentimos por eles.

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